sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Êxtase do MAC-Movimento Anti Covilhã

Ontem parece que o ponto de encontro da corja desempregada do anterior regime, entrou em êxtase porque encontrou um email de um nomeado politico desta Câmara, pasme-se, a fazer politica! 
Ai Deus nos acuda que isto é uma vergonha! 
O adjunto maçarico, que desempenha funções politicas, utilizou um email para enviar argumentos políticos para os restantes camaradas, sem aliás grande originalidade já que o que lá vem estava já plasmado na comunicação social do burgo. 
Compreende-se a indignação. Com a experiência que trazem do passado nestas coisas, é indignante este tipo de coisas tão comezinhas.  
No passado utilizavam-se os dinheiros da CMC para pagar páginas de publicidade nos jornais da região para fazer politica partidária e campanhas negras; 
Aliás, no passado usavam-se os recursos da CMC para comprar uma edição inteira do Noticias da Covilhã que trazia uma entrevista de campanha, para distribuir pelo concelho. 
No passado utilizavam-se os recursos da CMC para insultar e atacar indignamente adversários políticos em período eleitoral (ver foto deste post denunciada pelo serviço publico do Blog A Carpinteira)
No passado havia os Abreus, os Arménios, os Ramos, as Simões, as Brancais, os Morgados, os Tourais, os Rebordões, os Amaros e outros amparos a ser remunerados pelo erário municipal para transportar pasta e passar camisas ao Chicken Charles quando este andava pelas suas incursões vespertinas ou nocturnas e aparecia com a roupa numa miséria.
No passado usava-se a CMC para ir uma semana antes de deixar o cargo gozar umas férias no Brasil a coberto de diplomacia económica à volta das mininas. Este otário do Vitinho foi agora a Israel e veio de lá gozado pelos seus colegas de visita (Presidentes de Câmara e alguns empresários) porque trabalhava demais e insistia em cumprir horários, ir às instituições e cumprir o programa de trabalho da visita.
No passado gastavam-se 1000€ em Taxis, 400€ por noite de hotel, almoços de 2000€ e outras mordomias. 
No passado havia os Caires abençoados cujos projetos eram o único passaporte de aprovação garantida no urbanismo da CMC;
No passado, qualquer empreiteiro conhecia a CMC com o nome de código IURD, pois era sabido que qualquer projeto que lá entrasse para aprovação, recebia na volta um envelope para colocar o dizimo devido ao sr.Presidente. 
No passado era normal e habitual haver Celestes a acumular 2 e 3 ordenados. Parece que estes meninos de coro que agora lá estão acabaram com esse fartar de vilanagem o que deixou muita gente indisposta.

É por isso que se compreende o êxtase e a indignação desse coio de indignos e indigentes, ladrões e vigaristas que escrevem na sarjeta do Pelourinho, que fazem parte do MAC - Movimento Anti Covilhã e que nos desGovernaram nos últimos anos. Mas tenham calma e aproveitem enquanto podem, que a vossa hora não demora. 



quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Mas teimos a ponte mai sexy do miundo! Mai bom có quei!

Ontem foi um dia triste para a Covilhã. Foi noticia que uma empresa que se queria expandir, teve de procurar um concelho vizinho porque não encontrou um espaço à altura das suas necessidades na Covilhã. Com tantas antigas fábricas têxteis abandonadas, a CMC com todos os fundos comunitários disponíveis, não conseguiu ao longo dos anos recuperar estes edifícios para responder, por exemplo, a necessidades deste tipo. Preferiu investir em pontes sexy e chás dançantes. A politica do foguete, das rotundas das oliveiras iluminadas e das viagens turísticas a Blumenau, a falta de visão e estratégia dos últimos anos vai continuar a custar muito caro à nossa cidade. Infelizmente.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Resumo 2) Águas da Covilhã AdC

O 2º assunto abordado na sessão de dia 18 foi o tema da Águas da Covilhã (AdC). Ficamos a saber o seguinte:
- A anterior maioria na CMC decidiu que não integrar o sistema multimunicipal de abastecimento de água e tratamento de efluentes do Zêzere e Coa. Esta decisão faz com que hoje corra nos tribunais uma acção contra a CMC por parte dos 17 Municípios que constituem o sistema multimunicipal Águas do Zêzere e Côa (AZC) em que exigem uma indemnização. Ainda estaremos para ver quanto custará este processo e esta decisão.
- Depois de decidir não integrar a AZC a CMC decidiu vender 49% da AdC por 18.500.000€. Agrava o facto de este valor não ter sido utilizado para regularizar a divida dos antigos Serviços Municipalizados.
- Como a Lei determina, o Município ficou com a maioria do capital, num total de 51%.
- Simultaneamente celebra com o privado (SOMAGUE) um contrato parassocial que transforma os direitos dos 49% equivalentes aos direitos dos 51%. Na alínea b) do ponto 2 da cláusula 1ª do acordo parassocial fixa-se que o plano económico de longo prazo – elemento que a lei determina ser prévio à constituição da empresa municipal e justificador da sua criação e equilíbrio económico-financeiro – deixa de ser prévio e passa a ser elaborado a posteriori e tem que ter a concordância da sócia privada.
     i) A rentabilidade da AdC é que o privado quiser;
     ii) A aprovação dos orçamentos e das contas da AdC são de acordo com os interesses do privado;
     iii) A aprovação das tarifas e preços são de acordo com os interesses do privado;
   iv) A política de investimentos e de distribuição de resultados e dividendos são de acordo com os interesses do privado;
     v) Os fundos investidos na AdC pelo privado têm uma remuneração mínima de acordo com os interesses deste;
    vi) Na administração executiva da AdC o privado tem o mesmo peso decisório que a CMC e todas as decisões devem ser tomadas por unanimidade;
   vii) O administrador executivo indicado pelo privado fica com os pelouros administrativo, financeiro e comercial; O administrador indicado pela CMC fica com os pelouros técnico e de produção;
    viii) Diz a cláusula 14ª do acordo parassocial “Sempre que haja lugar à reposição do equilíbrio financeiro da empresa, tal reposição terá lugar através da alteração do tarifário (…).”
    ix)  A CMC obriga-se, como sócia maioritária da AdC, a tomar as deliberações sociais necessárias para a reposição do equilíbrio financeiro nos termos fixados pelo privado.
    x) O plano estratégico de longo prazo que foi fixado e determinado pelo privado e pela CMC, reflete os conceitos básicos da necessidade de rentabilizar os capitais da sócia privada e de aumentar a produtividade da sociedade.

Neste negócio, apesar da CMC deter a maioria do capital, as decisões são obrigatoriamente tomadas por unanimidade e já ficamos a saber anteriormente que a CMC se obriga a garantir uma rentabilidade mínima ao privado e a aumentar a tarifa sempre que essa rentabilidade mínima garantida o exija.

Não sendo estas garantias e rentabilidades suficientes, a AGS(empresa do grupo SOMAGUE) cobrará à AdC cerca de 450.000€/ano correspondentes a 4% do volume de negócios a titulo de “comissão de gestão”!
O resultado deste negócio traduziu-se, em 5 anos, num passivo de quase 22.000.000€ e numa tarifa de água das mais caras do país.
Com este cenário se percebe que a única forma de defender o interesse publico e cumprir com o objetivo de reduzir a fatura da água dos Covilhanenses seria a de recolocar os interesses dos Covilhanenses acima dos interesses do parceiro privado e deter a autonomia de decisão no Conselho de Administração da AdC.

Analisando os factos, considerando o interesse da nossa terra e das suas gentes, o MAC – Movimento Amor à Covilhã coloca-se ao lado da população e do executivo da CMC para que reponha a justiça e o equilíbrio deste contrato altamente lesivo do interesse publico e cumpra com a tão desejada redução da pesada fatura da água dos Covilhanenses. 
E o outro MAC "Movimento Acreditar Covilhã" ou melhor "Movimento Anti Covilhã" está com quem?

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Resumo 1) Silo-auto

No passado dia 18, num ato de democracia participativa que a Covilhã não estava habituada, o Presidente da CMC convocou os Covilhanenses ao Salão Nobre para prestar esclarecimentos públicos e escutar os seus contributos sobre as questões do Silo-auto e da AdC.
O MAC - Movimento Amor à Covilhã, apesar de não ter estado presente, já consultou a informação pública disponibilizada sobre o assunto. Resumidamente ficamos a saber o seguinte:

Silo-Auto
- Em Fevereiro de 1999 a CMC publicita a abertura de concurso publico para constituição do direito de superfície destinado à construção e exploração de um parque de estacionamento subterrâneo e concessão da exploração de parques colectivos e parcómetros à superfície. Neste mesmo concurso público o prazo de concessão de exploração dos parques colectivos e parcómetros é de 5 anos.
- Em 6 de Agosto de 1999 delibera adjudicar à SOMAGUE a construção do silo-auto;
- Em 28 de Setembro de 1999 a CMC deliberou aprovar em minuta o contrato a celebrar com a SOMAGUE para a construção do silo-auto e, num passe de magia, o prazo de concessão de estacionamento à superfície passou a ser de 10 anos. Nesta mesma data a minuta do contrato refere que o mesmo será celebrado com a ParqC.
- Em 21 de Janeiro de 2000 por proposta verbal do então Presidente da Câmara a concessão da exploração do estacionamento à superficie passa a ser de 20 anos.

Em menos de 1 ano (fevereiro 1999 e Janeiro 2000) o prazo de concessão passou de 5 para 20 anos!

- Em 17 de Abril de 2012 a ParqC intenta no Tribunal Arbitral uma acção contra a CMC exigindo o seguinte:
     i)  Declaração da resolução do contrato do silo-auto;
     ii) Que a CMC seja condenada a pagar à ParqC a quantia de 10.867.460€;
Motivos apresentados pela ParqC para esta exigência: reequilibrio financeiro da proposta apresentada inicialmente pela SOMAGUE;
- No verão de 2013 o então Presidente da CMC propõe a aprovação de um acordo que acabaria com o processo instaurado pela ParqC. Proposta do acordo: A CMC arrenda o silo-auto por 30 anos;  Termos do acordo proposto: 
     i)   Renda de 30.000€/mês entre 2013 e 2023 (Encargo dos 10 anos - 3.600.000€)
     ii)  Renda de 32.250€/mês entre 2023 e 2033 (Encargo dos 10 anos - 3.870.000€)
     iii) Renda de 36.750€/mês entre 2033 e 2043 (Encargo dos 10 anos - 4.410.000€)  
Estes valores seriam ainda actualizados a partir de 2016;   
Não considerando essas actualizações, ao final dos 30 anos a CMC propunha-se pagar à ParqC a quantia de 11.880.000€. Considerando as actualizações estima-se que esse valor seria de 16.000.000€. Relembre-se o estimado leitor que na acção inicial da ParqC esta exigia à CMC um valor de 10.867.460€!

Consta da acção intentada pela ParqC contra a CMC que a SOMAGUE/ParqC investiu 4.200.000€ na construção no Silo-Auto; Em 2043, no final deste acordo a ParqC teria recebido cerca de 16.000.000€! Quase 4 vezes o valor investido!

Resumidamente caro leitor, assim se explica uma concessão que obriga os Covilhanenses a pagarem o estacionamento de superfície a tarifas equivalentes a Lisboa ou Porto. 
Não acreditam? Acham demasiado estranho? Pois bem, consultem vocês próprios todos os documentos sobre este rocambolesco processo no link disponibilizado pela CMC e tirem as vossas conclusões. 

Pergunta por ultimo o leitor incrédulo: "Então e onde ficou o interesse público? O interesse da Covilhã?" 
Lá estão vocês a desconversar... O que é que isso interessa se somos uma cidade 5 Estrelas?
Quem é amigo, quem é?

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Quanto? 714 mil euros?

Não, não foi do mau tempo que tem fustigado o país mas esta semana soubesse de mais um buraco herdado do anterior regime. Há quem diga que é caso de policia.
Toma lá mais 714 mil euros para pagar!
Mas, e as cartas? Quanto é que custaram as cartas?

Afinal não são apenas "Movimento Anti Covilhã"

Confirma-se a múltipla personalidade do MAC - Movimento Acreditar Covilhã. Não é apenas Movimento Anti Covilhã como têm demonstrado e aqui denunciamos. São também "Maldade de Atuação na Câmara"
Qual Homem das Mil Faces.

E as cartas? Quanto é que custaram? Isso é que é importante!!

Investir 4,2 milhões e ganhar 12 milhões?
Ter estacionamento na Covilhã ao preço do centro de Lisboa ou Porto?
O que é que isso importa?
Mas e as cartas? Quanto é que custaram? Isso é que é importante!!!

MAC - Movimento Amor à Covilhã

O Movimento Amor à Covilhã surge da vontade de um conjunto de covilhanenses, de nascença uns e de adopção outros, que residem no concelho e em  outras partes do mundo e que partilham entre si um amor incondicional ao nosso concelho. 
Motiva-nos o combate e a denuncia sem tréguas e sem medos dos podres do anterior regime que agora se vão sabendo e que alguns querem continuar a esconder. 
A verdadeira face do MAC que se apresentou a eleições em setembro passado não é o "Movimento Acreditar Covilhã" mas sim o "Movimento Anti Covilhã".
Aqui estaremos para os denunciar e para lhes exigir responsabilidades. Contamos com todos os covilhanenses de bem e que amam a sua terra.
Agradecemos os contributos de todos para movimentoamorcovilha@gmail.com.